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Um homem de 18 anos foi preso nesta quinta-feira (28) acusado de envolvimento na morte de Uziel Silva da Hora, que teve o corpo deixado em uma caixa de isopor na orla da Barra, em Salvador, no dia 30 de julho. O suspeito foi detido na tarde de ontem, na Avenida Sete de Setembro, por equipes da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico)

Além do mandado de prisão cumprido, o suspeito foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, pois estava com 30 pinos de cocaína embalados para venda quando foi localizado pelos policiais. Ainda foram apreendidos com ele um celular e uma quantia não informada de dinheiro.

O primeiro suspeito de participar no crime foi preso apenas um dia após o corpo ser achado. O segundo foi detido no dia 14 de agosto e o terceiro foi preso nesta semana, na quarta (27).

O homem preso nesta quinta já passou pelos exames de lesões corporais de praxe e foi encaminhado a uma unidade policial de Salvador, onde está custodiado, à disposição do Poder Judiciário. A droga apreendida foi levada para a 1ª DH/Atlântico.

O corpo de Uziel Silva da Hora foi encontrado em um isopor, na orla da Barra, em julho deste ano. Segundo a polícia, ele tinha passagens por por furto, roubo e receptação, e era morador do Calabar.

Uziel foi flagrado andando de bicicleta no bairro antes do crime acontecer por câmeras de segurança, de acordo com a titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), a delegada Zaira Pimentel.

“Apuramos que a vítima, moradora do Calabar, foi morta dentro de uma residência na Barra e o corpo foi colocado na lixeira, no Porto”, diz a titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), delegada Zaira Pimentel.

O corpo foi descartado entre o Forte de Santa Maria e o Farol da Barra, na calçada de pedestres, perto de um quiosque de água de coco, com sinais de violência e marcas de disparos de arma de fogo.

O fato do homicídio ter acontecido em uma local diferente do descarte do corpo é apontado como uma forma de dificultar a elucidação do caso, segundo a delegada. “O crime é dinâmico. E, sobretudo, o homicídio é um crime complexo. Matam em um lugar e descartam em outro, justamente para que fique mais difícil a elucidação”. Correio da Bahia