Apesar de registrar perda de participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, Salvador se mantém como a 9ª maior economia do Brasil e a maior entre os estados do Nordeste. No ano de 2016, o PIB da capital baiana foi de R$ 61,1 bilhões, ou 23,62% do total do estado, em valores correntes daquele ano, com participação de 0,97% no PIB do país segundo informações divulgadas nesta semana pelo IBGE.

 

Esse movimento de perda progressiva de participação da capital baiana também se verifica em relação ao Nordeste. No ano de 2009, a capital baiana representava 8,10% da economia da região. Já em 2016, esse índice caiu para 6,80%. Dentro da Bahia, a capital também caiu. Já no ano de 2002, a participação de Salvador era de 26,81% e, em 2016, de 23,62%.

 

Ainda assim, a cidade concentra mais que o dobro do segundo maior Produto Interno Bruto baiano, o de Camaçari, cuja participação no estado é de 8,48%. Em terceiro lugar, está a cidade de Feira de Santana, que representa 5,07% do PIB estadual. Na outra ponta, os municípios com menor participação são os municípios de Ibiquera (0,01%), Dom Macedo Costa (0,01%) e Contendas do Sincorá (0,01%) segundo informações do Bahia Notícias.

 

Quanto ao aumento de participação, os municípios que se destacaram foram São Francisco do Conde e Feira de Santana. Com um PIB de R$ 11,8 bilhões, quarto maior de toda a Bahia, o primeiro responde por 4,56% da renda gerada no estado. Em 2015, sua participação era de 3,53%. Já a Princesa do Sertão representava 5,078% de toda a renda baiana em 2016 com um PIB de R$ 13,1 bilhões.

 

No ano anterior, sua participação era de 4,88%. Por outro lado, São Desidério registrou a maior perda de arrecadação do estado. Abatido com a seca, o município representou 0,57% do PIB da Bahia naquele ano. Atrás dele, Cairu (0,17%) e Formosa do Rio Preto (0,38%) encabeçam a lista de municípios que mais perderam participação.