O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado pela Secretaria Municipal da Saúde aponta que entre 30 de setembro e 4 de outubro, houve a redução do Índice de Infestação Predial (IIP) do mosquito na capital baiana. A informação é da Secretaria de Saúde de Salvador nesta quinta-feira (24). O Aedes é capaz de transmitir dengue, zika vírus e chikungunya.

Conforme aponta o estudo, a redução do índice passou de 2,7% para 2,2%. O último levantamento, antes dos dados divulgados nesta quinta-feira, foi realizado em julho deste ano. A secretaria informou ainda que conforme o levantamento, a cada 100 imóveis visitados, aproximadamente dois apresentaram focos do mosquito.

Se comparado ao último estudo, Salvador reduziu também o número de bairros com alto risco endêmico e passou de 14 para 9 localidades com indicador acima de 4%. Apesar dos índices positivos para a capital baiana, bairros da cidade ainda apresentam taxa de infestação superior a 4%, o que ultrapassa o índice tolerável da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1%.

O bairro Fazenda Coutos foi a localidade que apresentou o maior índice de infestação (8,4%), seguido do Bairro da Paz (5,7%), além de Mirante de Periperi e Nova Constituinte (5,3%). Já a localidade da Fazenda Grande II possui o menor indicador da cidade com 0,2%. A pasta municipal informa que as equipes do Centro de Controle de Zoonoses continuam reforçando as visitas nas casas e três equipes extras atuam no Subúrbio Ferroviário.

Além de realizar outras iniciativas como a ação do chaveiro que faz abertura de imóveis abandonados, mutirões em parceria com a Limpurb (Empresa de limpeza urbana) e instalação de armadilhas para evitar a proliferação do mosquito.

A SMS reforça que durante as mobilizações, os moradores devem colaborar com a iniciativa descartando entulhos e materiais inservíveis que possam ser possíveis criadouros do vetor. Conforme Isolina Miguez, subcoordenadora de Controle das Arboviroes, a gestão municipal busca manter a cidade livre das doenças que são causadas pelo mosquito e é importante que a população não descuide, mesmo diante das reduções. G1