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O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas ainda não se pronunciou oficialmente sobre a realização da Micareta de Feira de Santana. O evento, tradicional no calendário do município, está marcado para o período de 23 a 26 de abril, mas pode ser cancelado diante dos casos de coronavírus confirmados na cidade.

Os únicos três casos da doença registrados na Bahia estão por lá. Uma mulher, que veio da Itália, contraiu o vírus, depois o transmitiu a empregada doméstica, que, por sua vez, passou para a própria mãe, uma idosa de 68 anos. Com isso, entidades como a Polícia Militar já defenderam publicamente o adiamento da festa. Já a Sesab ainda não se pronunciou oficialmente, mas Vilas-Boas chegou a dizer nessa quarta (11) que ele não iria ao evento.

“Distanciamento social é a forma mais eficiente de se retardar a propagação de uma doença altamente contagiosa como #COVID19 . Evitar aglomerações e diminuir contato físico. Cada um no seu metro quadrado. Coreia do Sul e Singapura nos ensinaram”, argumentou nesta quinta (12) em postagem no Twitter.

O secretário explica que o distanciamento não é o mesmo que a auto-quarentena ou o isolamento, medidas que também estão sendo utilizadas em alguns países para minimizar a disseminação do vírus.

“As pessoas que escolhem (ou podem) trabalhar em casa contariam como distanciamento social, assim como as organizações que cancelam reuniões e EVENTOS EM MASSA. Todas essas medidas estão tentando alcançar a mesma coisa, com táticas e nuances ligeiramente diferentes”, complementou.

Com os três casos da Bahia, o Brasil tem 52 casos confirmados de coronavírus. Além desses, o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, confirmou o diagnóstico de mais 16 pessoas após a conclusão do boletim oficial divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde de ontem. (BN)