O Bahia apresentou na manhã desta última segunda-feira (8), os seus mais novos jogadores: o meia venezuelano Alejandro Guerra e o zagueiro Juninho. Embora com perfis e trajetórias distintas, os dois chegam ao Fazendão com o mesmo objetivo: reencontrar o melhor futebol.

Guerra e Juninho estavam no Palmeiras e ainda não fizeram jogos oficiais na temporada 2019. No Tricolor, buscam retomar a carreira e voltar a fazer sucesso. Guerra tem 33 anos e chegou ao Bahia por empréstimo do Palmeiras até o fim da temporada.

O venezuelano foi comprado do Atlético Nacional em 2017 com aporte financeiro de US$ 3,7 milhões (cerca de R$ 11,7 milhões, na cotação da época) da Crefisa. Apesar do status na chegada (melhor jogador da Libertadores 2016), Guerra não conseguiu se firmar com a camisa alviverde. Fez ao todo oito gols em 62 partidas, nenhuma delas nesta temporada.

– Primeira vez que acontece em minha carreira de ficar muito tempo sem jogar. Cheguei aqui com essa intenção de poder jogar mais, de poder de novo ficar concentrado com a equipe, já não estava concentrando. Tem que ter muita inteligência na hora de entrar no campo. A adaptação vai ser difícil, mas não vai ser impossível. Sei que meus companheiros vão ajudar muito. Estou pronto para entrar no campo e fazer o que gosto de fazer. […] Decisões técnicas, da comissão técnica, que o jogador tem que respeitar. Eu machuquei, voltei e fui perdendo um pouco o espaço. Sempre respeitei as decisões técnicas, treinei 100%.

– Infelizmente tive uma lesão no Palmeiras que não deixaram manter a sequência de jogo. Isso prejudica. Quero dar a volta por cima. Achei que o Bahia é a equipe para fazer isso – continua Guerra.

Guerra trabalhou com Roger Machado em 2018 no Verdão. Para ser cedido ao Bahia, Guerra renovou o contrato com o Palmeiras até o fim de 2020.

– Falei com ele antes de vir. Demonstrou sua felicidade. Como ele falou: “Precisamos de você”. Isso é gratificante. Vou tentar dar o melhor no campo para que ele fique tranquilo. Um cara que trabalha muito no campo. Vou aproveitar essa chegada para fazer o que vim fazer, jogar futebol. Infelizmente no Palmeiras não consegui muito.

A situação de Juninho também não é muito diferente da atravessada pelo companheiro. Revelado pelo Coritiba, o defensor de 24 anos foi contratado pelo Palmeiras em 2017 por R$10,2 milhões e realizou 22 partidas.

No ano passado, não conseguiu ter o mesmo espaço e acabou emprestado ao Atlético-MG. De volta ao Verdão na atual temporada, seguiu sem ter a preferência de Felipão e não disputou qualquer partida oficial. Ele assinou por empréstimo com o Bahia até o fim do ano.

– Vai questão de rendimento dentro do campo, como se tratava de um elenco qualificado, você não pode dar bobeira que sempre vai ter alguém de olho querendo buscar sua vaga. Aqui não pode ser diferente. Não pode bobear, fazer corpo mole. Gente sabe o elenco que tem aqui hoje.

– Encaro como recomeço sim. Ano passado fiz sete partidas. Comecei jogando no Coritiba fazia quase 60 partidas no ano. Levo isso como um recomeço sim.

Juninho já está regularizado, Guerra ainda não, mas os dois vão viajar para Porto Alegre e podem enfrentar o Grêmio nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil. O jogo está marcado para as 19h15 (horário de Brasília).

– Me considero pronto. Desde o começo do ano treinando forte. A gente está apto para ir para o jogo. O que o professor precisar, a gente vai estar ali para fazer – garante Juninho. Globoesporte Foto: EC Bahia