As equipes da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), que realizam abordagens sociais na Arena Daniela Mercury e entorno do local com o objetivo de combater o trabalho infantil e situações de vulnerabilidade social, já verificou 15 situações de violação de direitos. Foram casos de vendedores ambulantes que estavam acompanhados de crianças e adolescentes com idade até 17 anos.

 

Ao todo, 33 profissionais distribuídos em três equipes por dia atuarão na Arena Daniela Mercury e entorno na campanha de combate ao trabalho infantil “Criança não é Mão de Obra”, e outros 23 profissionais, distribuídos em três equipes por dia, atuarão na abordagem social à população em situação de vulnerabilidade e risco social segundo o Bahia Notícias.

 

Um deles foi de uma mãe que estava vendendo comidas e bebidas do lado externo da festa e estava acompanhada do filho de 11 anos. Após orientação da equipe, o garoto foi levado para casa pelo pai. Além da orientação prestada aos familiares referente à proibição do trabalho infantil, os profissionais da Semps realizam encaminhamentos para órgãos como o Cras, Creas e para recebimento de benefícios, como o Bolsa Família.

 

As equipes são formadas por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores sociais e pessoal de apoio. As mães e responsáveis também são informados sobre a existência da unidade de acolhimento para filhos de ambulantes e catadores de latinha, situado na Escola Comunitária Luiza Mahin, na Avenida Simon Bolívar, Nº 471.

 

“É um trabalho de importância extrema que demonstra a preocupação da atual gestão, não só com a situação do festival, mas com a questão social de dentro e do entorno da festa, que muitas vezes não é levada em consideração pelas pessoas. Então a proposta é identificar a situação de trabalho infantil e de risco social dessas crianças e adolescentes para tutelar o interesse desses vulneráveis”, afirmou a subsecretária da Semps, Lilian Almeida.