Crítico ferrenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Sergio Moro (UB-PR) atacou a gestão petista e atribuiu a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), anunciada nesta última quinta-feira (15), a políticas implementadas pelo ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
“O Brasil tem que comemorar a elevação da nota do Brasil pela S&P, o que atrai e facilita investimentos. Já o Governo Lula tem que aprender, pois a elevação decorre: a) de avaliação positiva sobre políticas adotadas pelos Governos Temer e Bolsonaro e b) da percepção de que o atual Governo não conseguirá reformar as políticas anteriores integralmente”, disse o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, ao compartilhar um artigo opinativo Jovem Pan assinado por Claudio Dias, segundo o qual “os sinais positivos sobre estabilidade fiscal e monetária são referentes a políticas desenhadas, majoritariamente, entre 2016 e 2022, e não nos últimos seis meses”.
Apesar da avaliação de Moro e de outros oposicionistas, ao elevar a perspectiva para a nota de crédito do Brasil de estável para positiva, a Standard & Poor’s citou a política monetária e fiscal praticada pelo governo Lula como principais fatores da avaliação positiva.
Neste sentido, a agência destacou que o crescimento contínuo do Produto Interno Bruto (PIB) e o novo arcabouço fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), podem frear o crescimento da dívida pública, que deve subir menos do que previsões iniciais.