Foto: Alan Oliveira/G1

O servidor preso na operação do Ministério Público que investiga fraudes em processos judiciais em trâmite na 11ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos, Ausentes, em Salvador, foi exonerado nesta sexta-feira (11). Ele trabalhava no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Segundo o TJ-BA, Carlos Alberto Almeida de Aragão era diretor de secretaria da 11ª Vara, onde as fraudes aconteciam.

Além de Carlos Alberto, foram presos também os advogados João Carlos Santos Novaes e Marco Aurélio Fortuna Dórea. Onze mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos alvos e em escritórios de advocacia nos municípios de Lauro de Freitas e Salvador. Outros três advogados e um vendedor também estão envolvidos no caso e também tiveram mandados de busca cumpridos em suas residências e escritórios.

A operação batizada de “Inventário” é do Grupo de Apoio Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MP-BA. A partir da investigação, o MP-BA apurou indícios de lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, estelionato, fraude processual, uso de documento falso e alteração de dados no sistema. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) informou que o caso segue em segredo de justiça, que “o Poder Judiciário do Estado da Bahia não se manifesta sobre decisões prolatadas em processos judiciais”. G1