A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) afirmou que o Ministério da Saúde (MS) tem atrasado as entregas de insulina de ação rápida para a Bahia. A informação foi divulgada por meio de nota, nesta última quarta-feira (1º). O envio do medicamento é feito pelo MS ao estado, ofertado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a Sesab, 1.760 portadores de diabetes tipo 1 na Bahia estão cadastrados na Assistência Farmacêutica do Componente Especializado do Ministério para receber insulina de ação rápida. Segundo o órgão, o MS entregou 3.200 unidades de canetas de insulina análoga de ação rápida no dia 14 de julho. A quantidade é suficiente para atender a demanda na Bahia por apenas um mês.

A Diabetes é uma doença que causa a elevação da glicose no sangue, conhecido como hiperglicemia. A insulina serve para promover a entrada de glicose nas células do organismo. O tipo 1 da doença é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, e costuma acontecer com maior frequência em crianças e adultos jovens.

Segundo o órgão, as entregas atrasaram durante o primeiro semestre do ano. No dia 5 de julho, uma remessa com 175 canetas foi enviada para atender pacientes novos do segundo trimestre. E agosto, foram recebidas 5.580 canetas. Entretanto, segundo a Sesab, ainda não foram enviadas as insulinas referentes ao terceiro trimestre deste ano. A secretaria informou ainda que o cronograma de entregas do insumo é feito trimestralmente.

Enquanto os pacientes aguardam os insumos, a Sesab esclareceu que articula articulando com o Centro de Referência em Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba) a possibilidade de intercambialidade entre as insulinas análogas de ação rápida. Havendo a possibilidade, será feita aquisição de estoque regulador da insulina para suprir a falta e a irregularidade da distribuição.

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que mesmo com as dificuldades enfrentadas em razão dos problemas ocasionados pela pandemia da Covid-19, mantém os esforços para garantir o abastecimento de medicamentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Disse também que o atendimento do terceiro trimestre das demandas por medicamentos dos estados é feito de maneira parcelada, considerando a disponibilidade de estoque e de entrega pelas empresas contratadas. G1