Um novo tumulto entre oposição e governistas tomou conta da sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados que discute a reforma da Previdência.

Depois de o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini, indeferir novo pedido dos oposicionistas para adiar a leitura do relatório da proposta da reforma, a gritaria se instalou, após a suspeita de que um deputado da base governista foi visto armado no plenário.

O deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) começou a gritar que o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), líder do partido do presidente Jair Bolsonaro, estava armado dentro da comissão e ao lado do presidente da CCJ.

Os ânimos se exaltaram e muitos deputados se aglomeraram em torno de Francischini. Vários deputados pediam para chamar os seguranças e fechar o plenário.

Sem controle da sessão, Francischini não teve outra saída a não ser suspendê-la por 10 minutos.

Ele convocou uma reunião com os coordenadores numa sala ao lado do plenário.

Deputados da oposição alegam que o Delegado Waldir se desfez da arma. Francischini afirmou que, apesar de ter suspendido a sessão, está confiante no avanço da pauta na CCJ.

Ao negar que estivesse com uma arma, o líder do PSL afirmou que estava apenas carregando o coldre de sua pistola e que não entra no Congresso carregando arma de fogo. (Informações do Estadão Conteúdo) Foto: Alex Ferreira/Agência Câmara