Foto: Reprodução/Pixabay

As máscaras já fazem parte do no nosso dia-a-dia. Mas como agir quando é preciso fazer com que as crianças usem essa proteção? Veja na reportagem da Graziela Azevedo. Ver o filho feliz e protegido é o sonho dos pais, mas quem disse que é fácil? “Tem que orientar o tempo todo, né? ‘Não põe a mão na boca, não põe a mão no nariz’. É, tocou em alguma coisa, vai lavar a mão”, diz Rafael Correra, pai da Maria Rafaela.

Fácil pode não ser, mas necessário o uso da máscara para crianças certamente é. A máscara ajuda a prevenir que os pequenos se contaminem e contaminem os outros. Ela não substitui o isolamento social, mas deve ser usada nas saídas inevitáveis e poderá ser exigida num futuro retorno às aulas. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso só a partir dos dois anos de idade porque bebezinhos podem sufocar.

A pediatra Liubiana Arantes de Araújo lembra que esse período de isolamento é importante para treinar as crianças com carinho e paciência. “Dos dois até os cinco anos e 11 meses a quase seis anos, a gente tem que avaliar individualmente. Quando a criança não tem uma adesão adequada, quando ela fica pegando o tempo todo ou ela coloca a máscara embaixo do nariz, é melhor não usar, porque vai colocar essa criança em risco ao invés de protegê-la”.

Os cuidados de higiene são os mesmos dos adultos. As crianças e os pais devem estar com as mãos limpas na hora de pôr e tirar, como a Maria já aprendeu a fazer. Brincar é um bom jeito de ensinar. Até as bonecas da pequena Aurora já usam. Máscaras divertidas estão saindo de uma oficina no interior de São Paulo.

Fazer em tecido duplo, com ajustes e nos tamanhos certos para cada idade são cuidados tomados pela costureira, que também é mãe e testa o produto nos filhos. “Muitas vezes a gente precisa levá-los ao médico, correndo até na farmácia, alguma coisa, e foi aí que veio a ideia que eu precisava para eles também”, diz Marina Pupin. Não resta dúvida de que com treino e explicação eles acabam dando lição.