Um dos suspeitos de envolvimento na morte de Bruno e Yan Barros da Silva, assassinados após furtarem carne no supermercado Atakadão Atakarejo em abril deste ano, teve mandado de prisão cumprido nesta segunda-feira (19). A informação é da Polícia Civil.
A Justiça já havia determinado a prisão preventiva de Victor Juan Caetano Almeida e outros 10 suspeitos, conforme informado pelo Ministério Público da Bahia na última quinta-feira (15).
Victor Juan Caetano se apresentou na sede da Delegacia de Furtos e Roubos, na capital baiana, teve o mandado de prisão cumprido e está à disposição da Justiça. As investigações apontam quem ele teria sido o responsável por entregar as vítimas aos executores do crime.
A polícia não detalhou sobre a apresentação dos outros suspeitos que tiveram mandados de prisão expedidos. No entanto, a defesa de Cláudio Reis Novais, informou que ele se apresentou à polícia na última sexta-feira (16). Na segunda-feira (12), o MP-BA denunciou e pediu a prisão das 13 pessoas envolvidas em crimes que resultaram nas mortes de tio e sobrinho. Já os que tiveram prisão preventivamente decretada são:
- Agnaldo Santos de Assis (gerente-geral do Atakarejo do Nordeste de Amaralina) e Cláudio Reis Novais e Cristiano Rebouças Simões (prepostos da mesma loja). Eles foram denunciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa das vítimas, constrangimento ilegal e extorsão;
- Victor Juan Caetano Almeida, David de Oliveira Santos e Francisco Santos Menezes. Apontados como responsáveis por entregar as vítimas aos executores, eles foram denunciados por crimes de homicídio qualificado e cárcere privado;
- Lucas dos Santos, João Paulo Souza Santos, Alex de Oliveira Santos, Janderson Luís Silva de Oliveira e Rafael Assis Amaro Nascimento, identificados como autores da execução, eles foram denunciados por homicídio qualificado;
Denunciados que vão responder em liberdade
Os outros dois suspeitos, que também foram denunciados pelo MP-BA, mas não tiveram a prisão preventiva decretada são: Ellyjorge Santos de Lima e Michel da Silva Lins. No caso deles, as denúncias foram por ocultação de cadáver. No documento, a juíza Gelzi Almeida Souza determinou que eles respondam em liberdade, com a aplicação de medidas cautelares.
As medidas são: comparecimento em juízo mensalmente; proibição de qualquer contato com familiares das vítimas e testemunhas do processo e a proibição de sair de Salvador sem autorização judicial. No despacho, a juíza apontou que essas medidas são cabíveis porque o crime de ocultação de cadáver prevê pena de reclusão inferior a quatro anos. G1