Três homens suspeitos de sequestrar um fazendeiro na Bahia foram presos no Aeroporto Internacional de Salvador, quando tentavam fugir para o estado do Rio de Janeiro, com o dinheiro do resgate que foi pago pela família da vítima. A informação foi divulgada pela Polícia Civil nesta última sexta-feira (12), segundo informações do G1.

 

De acordo com a polícia, o sequestro ocorreu no dia 6 de janeiro, na zona rural de Catu. Marcos Paulo Santana Cardoso, de 25 anos, Ednaldo de Jesus Rosário, de 29 anos e Gabriel do Nascimento Santana, de 22 anos, foram presos na quarta (10) e apresentados à imprensa nesta sexta, no auditório da Polícia Civil em Salvador.

 

Durante a apresentação, o delegado Cristiano Mangueira, diretor adjunto do Departamento de Policia do Interior (Depin), contou que o fazendeiro, de 49 anos, foi sequestrado e levado para um cativeiro em Pojuca, cidade a cerca de 11km de Catu, onde a vítima ficou por cinco dias, até ser libertada. A polícia disse, ainda, que o grupo que realizou o sequestro era formado por seis pessoas. Os outros três suspeitos ainda serão identificados pela polícia.

 

Conforme disse o delegado, a polícia ficou ciente do sequestro no mesmo dia da ação, após a família do fazendeiro ir até à delegacia de Catu para registrar o caso e informar que estavam sendo extorquidos pelos sequestradores que pediam R$ 1milhão de resgate.

 

A polícia informou, ainda, que o resgate foi pago na região da BA-099, mais conhecida como Estrada do Coco. Entretanto, detalhes do valor pago e da quantia recuperada, não foram divulgados para resguardar a vítima. Todos os presos na ação possuem passagem pela polícia. Gabriel por tentativa de homicídio a um vereador no interior do estado e tráfico de drogas, Ednaldo por porte ilegal de arma de fogo e Marcos possui um mandado em aberto por roubo, no Rio de Janeiro.

 

Parte do dinheiro recuperado será devolvido à família. Um veículo, também foi apreendido pela polícia e vai passar por perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). O trio, que já teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça, seguirá para o sistema prisional.