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Após o bilionário Elon Musk anunciar, na sexta-feira (8) que desistiu de comprar o Twitter, a rede social contratou o escritório de advocacia Wachtell, Lipton, Rosen & Katz, especializado em fusões de grandes empresas, para processar o empresário. O acordo para aquisição da plataforma estava avaliado em cerca de US$ 44 bilhões.

Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (11), o Twitter revelou que pretende travar uma batalha judicial com o bilionário. O objetivo da rede social é fazer Musk cumprir o acordo, ou pelo menos pagar o que foi prometido em caso de cancelamento do contrato.

Uma das cláusulas do acordo definido entre as partes garante US$ 1 bilhão em caso de desistência do negócio. No entanto, como Musk alega que o Twitter também violou obrigações contratuais, a tendência é que o bilionário e os responsáveis pela rede social se encontrem na corte para resolver o assunto.

Segundo os documentos enviados por Elon Musk à SEC, órgão de negócios dos Estados Unidos, o principal motivo para a desistência é a questão dos bots e contas falsas na plataforma. Enquanto um relatório do Twitter aponta que apenas 5% dos perfis da rede social são falsos, uma análise feita pela equipe do bilionário aponta que o número é maior. Bahia.ba