Em 1º dia de janeiro de 2017 o Amazonas registrou um massacre de presidiários e fuga em massa. Uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), na rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista), durou quase 17 horas e deixou dezenas de detentos mortos. Muitos dos internos foram esquartejados.

 

Um ano depois, 63 presos continuam foragidos e a Força Nacional, acionada para dar suporte na segurança, segue em Manaus. O governo diz que a situação nos presídios está sob controle. A chacina iniciou no Compaj, onde 56 pessoas foram assassinadas. No dia seguinte, um motim ocorreu na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste da capital.

 

Quatro foram mortos. O Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) também teve um princípio de motim, que logo foi controlado. Segundo o secretário Cleitman Rabelo, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), mudanças nas rotinas dos presos, no sistema de monitoramento e na direção dos presídios geram bons resultados e podem evitar outra rebelião como a de janeiro de 2017 segundo informações do G1.

 

“Hoje eu posso dizer que o sistema prisional do Estado do Amazonas não está aquém de nenhum outro estado. Nós temos viajado e acompanhado. É claro que quando se está fala de cadeia é um barril de pólvora, mas hoje o estado detém o controle das unidades prisionais”, afirmou Rabelo.

O secretário Bosco Saraiva, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), afirmou que uma operação vem sendo realizada desde o dia 15 de dezembro para evitar novos tumulto nos presídios.

 

“O que se percebe é que houve um afrouxamento do sistema de uma forma geral que resultou exatamente naquela chacina, naquele absurdo que aconteceu no nosso estado no início deste ano. Fato que não ocorrerá, porque nós tomamos várias providências estamos em operação permanente neste momento exatamente para evitar qualquer tipo de dissabor daquela natureza”, disse Saraiva.