Divulgação AUF

De um lado, uma seleção que tem história no Mineirão. Do outro, uma que escreverá seu primeiro capítulo no estádio. Entre elas, um objetivo: estrear com vitória na Copa América. Uruguai e Equador se enfrentam neste domingo, às 19h (de Brasília), no Gigante da Pampulha, pela primeira rodada do Grupo C da competição.

Para o Uruguai, trata-se de mais um reencontro com o Mineirão. Os vizinhos do Brasil fizeram parte dos festejos de fundação do estádio, em setembro de 1965. Dois dias após a inauguração – amistoso vencido pela seleção mineira sobre o River Plate, por 1 a 0 -, foi a vez da seleção brasileira estrear no Mineirão.

Representado pelo time do Palmeiras – uma escolha da CBD -, o Brasil teve o Uruguai como adversário, o que fez com que os celestes se tornassem a primeira seleção internacional a pisar no gramado do maior e mais tradicional estádio de Minas Gerais.

O Palmeiras, de camisa amarela, venceu por 3 a 0, frente a um público de 44 mil torcedores. Rinaldo, Tupãzinho e Germano marcaram os gols brasileiros. Uma placa, oferecida pela equipe paulista, marcou a data.

Depois, o Uruguai retornou ao Mineirão para outras quatro partidas. Em 1966, participou do Torneio Triangular contra Atlético-MG e Santos. Foram derrotados pelo Galo (3 a 2) e ganharam do Santos (3 a 1). O Atlético foi o campeão – ganhou também do Santos por 3 a 0. Em 1987, a seleção brasileira venceu o Uruguai por 1 a 0, em amistoso.

A última vez que os uruguaios jogaram no Mineirão foi na Copa das Confederações de 2013. O Brasil derrotou os celestes por 2 a 1 e garantiu vaga na decisão do torneio.

A primeira vez

Se o Uruguai tem história para contar, o Equador vai atuar pela primeira vez no Gigante da Pampulha. Os equatorianos estão em Belo Horizonte desde terça-feira. Fizeram alguns treinamentos e pregam respeito ao tradicional adversário na estreia da Copa América:

– É uma equipe muito forte em todas as partes, é copeira. Tem um dos maiores técnicos do mundo. Se não fosse o Uruguai, seria o Chile ou Japão, que é campeão asiático. Qualquer rival é duro – disse o técnico Hernán Dario Gómez. Globoesporte