O Ministério da Saúde enviou na quinta-feira (14), ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento no qual afirmou que o “conjunto dos estados” tem a quantidade “suficiente” de seringas e agulhas para a futura vacinação contra a Covid-19. A manifestação foi enviada um dia após o próprio ministério ter dito ao STF que os estados têm 80 milhões de unidades dos produtos, o que faria uma parte não ter a quantidade suficiente para iniciar a vacinação. As informações foram enviadas ao STF por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, que pediu um relatório sobre o estoque de insumos necessários à futura vacinação.

A Rede Sustentabilidade quer que o Supremo obrigue o governo a comprovar que há estoque suficiente. “Atualmente, o quantitativo disponível no conjunto dos estados é suficiente para o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, em janeiro e fevereiro, uma vez que o fornecimento e a distribuição das vacinas serão realizados de forma gradual, de acordo com a disponibilidade dos laboratórios”, afirmou o Ministério da Saúde. O documento é assinado pelo secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, e por representantes dos conselhos que reúnem secretários de saúde estaduais e municipais.

Aquisição de insumos

No documento enviado nesta quinta-feira ao STF, o Ministério da Saúde afirmou ainda que diversas ações estão em andamento para a aquisição de insumos. Segundo o ministério:

  • 7 milhões serão adquiridas fruto do último pregão;
  • aumento do quantitativo a ser adquirido pela OPAS em compra internacional, que passou de 40 milhões para 190 milhões;
  • reedição do processo de licitação que será republicado com o quantitativo de 290 milhões de unidades;
  • requisição administrativa de 30 milhões, que devem ser entregues até o final de janeiro. G1