Foto: Bruno Concha/Prefeitura de Salvador

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, falou que avalia as possibilidades para a realização das festas de réveillon e carnaval, nesta segunda-feira (4). Os dados da Covid-19 neste mês de outubro serão decisivos para definir se os eventos serão feitos. Apesar de ainda não haver a confirmação dessas festas, o prefeito informou que não irá abrir mão da comprovação das duas doses de vacina contra a Covid-19, para quem quiser participar dos eventos.

“Eu aguardo ainda o mês de outubro, aqui em Salvador, para ver a evolução da pandemia e iniciar essa discussão sobre réveillon e carnaval, sobre esses dois eventos. Nós vamos exigir, pelo menos, para ter acesso, as duas doses. Disso eu não vou abrir mão”, assegurou. O prefeito disse ainda que, no ano novo, as checagens serão feitas nas entradas dos eventos. Já no carnaval, essa imunização terá que ser comprovada nas barreiras de revistas dos circuitos.

“O réveillon, é um espaço fechado, para as pessoas terem acesso terão que estar com a segunda dose. No carnaval a gente já coloca as barreiras para fazer as revistas, e nós vamos exigir nessas barreiras, se for possível ser feito o carnaval, também a comprovação da vacinação. Se for possível, ao meu ver, esses eventos terão que se adequar aos protocolos”, ponderou. O secretário municipal de Saúde da capital, Léo Prates, informou, desde o mês de julho, que a prefeitura estuda a possibilidade do carnaval ser feito em ambientes controlados. Na época, ele informou que o município e o governo do estado estão se planejando para cenários possíveis. No último domingo (3), prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que o carnaval ocorrerá sem distanciamento ou medidas de restrição de público.

Para Bruno, a fala de Paes faz parte do que chamou de “permissividade” do Rio, em meio à pandemia. “O Rio de Janeiro nunca foi parâmetro para nossas decisões. O Rio, em toda a pandemia, sempre esteve uma permissividade muito maior do que a média geral dos outros estados e das outras capitais. Recentemente, foi a cidade mais impactada pela variante delta. Eles chegaram a restabelecer leitos, chegaram a ter aumento de casos. “Se o prefeito [do Rio], com toda a responsabilidade que ele tem como prefeito, dá a mensagem nesse sentido, é porque a própria variante delta já não está trazendo ou não trouxe as consequências que alguns cientistas imaginavam que poderia trazer”. G1