O vandalismo nas lixeiras da capital baiana está gerando um custo anual de R$ 180 mil aos cofres públicos. A orla está como a região que registrou o maior número de depredação dos equipamentos, seguida do Centro Histórico. No ano passado, conforme informa a  Limpurb, foram instaladas mais de 2 mil lixeiras em toda a cidade, sendo 700 somente na orla.

 

Um contêiner subterrâneo foi alvo de vandalismo na última semana, no Comércio. Neste tipo de equipamento, o lixo fica isolado para evitar mau cheiro e presença de animais. Ao todo, Salvador possui cinco contêineres subterrâneos. Eles estão localizados no Porto da Barra, próximo ao Farol Santa Maria, Farol da Barra, Candeal e Comércio.

 

Esses equipamentos são exclusivamente para o descarte de resíduos úmidos, mas há até quem despeje entulhos, por exemplo. O presidente da Limpurb, Kaio Moraes, alerta para o aumento de lixo espalhados pelas ruas quando há destruição das lixeiras. “Com o descarte irregular, os resíduos vão parar nos córregos e, no período de chuva, isso traz consequências como entupimento de bueiros e alagamentos”, afirma Kaio Moraes.

 

A Limpurb monitora os espaços públicos da capital para realizar a troca de lixeiras conforme a necessidade. “É importante que a população se conscientize que as lixeiras são bens públicos. Quando elas são danificadas, mais dinheiro é gasto para garantir a reposição”, pontua Moraes. As informações são do Bahia.Ba