Foto: TV Globo

Paula, a vencedora do “BBB 19”, vai depor na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) já na próxima semana.

Paula, de acordo com a Polícia Civil do Rio, é investigada por injúria por preconceito baseada em intolerância religiosa dentro da casa do BBB.

De acordo com o delegado Gilbert Stivanello, o comparecimento da ex-sister na especializada deve acontecer na próxima quarta-feira (17), mas pode ser antecipado para terça-feira.

“A advogada dela (irmã) já (foi intimida). O depoimento deverá ocorrer na quarta (podendo ser ajustada uma antecipação para terça)”, explicou Stivanello.

Paula deverá estar acompanhada de sua irmã, que neste momento também é sua advogada.

Intolerância religiosa

Após uma conversa com Diego e Hariany, Paula disse que tinha medo de Rodrigo por ele ter contato com “esse negócio de Oxum”. Ela também declarou que “nosso Deus é maior”.

Em entrevista ao EXTRA, Rodrigo (vítima no inquérito) disse ter ficado muito chateado ao ver algumas declarações dadas por colegas durante o reality.

“Vi alguns vídeos que me chocaram e entristeceram. Mas provaram que eu estava no caminho certo. Por mais que eu tenha sido eliminado, há comportamentos que eu não gostaria de reproduzir na minha forma de jogar. Fico feliz por não ter seguido essa linha”, disse.

‘Vou encarar tudo’

Paula afirmou que vai procurar se retratar com todo mundo que magoou dentro e fora do confinamento, por conta de suas declarações.

“Eu não tenho noção do que está acontecendo aqui fora. Não sei bem o que fiz e falei. Só tenho noção de que falo coisas desnecessárias 24 horas por dia. Vou me retratar com todo mundo. Fui eu mesma e não medi as palavras”, disse a ex-sister durante coletiva de imprensa logo após deixar o confinamento.

“Mesmo sendo processada, ganhei R$ 1,5 milhão e vou encarar tudo que tiver por vir” prometeu Paula. “O que eu aprendi nessa experiência é que tenho que falar menos”, declarou.

Paula também prometeu ajudar a amiga Hariany, que foi expulsa do programa na véspera da final, por tê-la empurrado.

“Vou pensar junto com ela sobre como posso ajudá-la. Ver o que ela precisa para a vida dela. Nunca tive amiga na vida antes, mas Hari é (amiga)”. Extra/gazeta Web