Investigado no inquérito que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o vereador Marcello Siciliano (PHS-RJ) quer que o caso seja federalizado. Ao falar com a imprensa na manhã de sábado (15), ele disse que a PGR deve entrar com a solicitação. Mais uma vez, Siciliano negou seu envolvimento no assassinato da vereadora, que culminou também na morte de seu motorista, Anderson Gomes.

 

Os dois foram mortos em 14 de março deste ano, quando a edil saía de um evento onde palestrou no centro do Rio. De acordo com a Agência Brasil, ele disse ser muito amigo de Marielle e ressaltou que, desde a primeira denúncia contra ele, se mostrou à disposição da Justiça. Na sexta (14), sua casa e gabinete foram alvos de um mandado de busca e apreensão.

 

Sua esposa foi levada para depor. “Desrespeito à minha família, à minha história de vida, um desrespeito contra meus filhos, minha mãe e um desrespeito também à família da Marielle. Um desrespeito a todos aqueles que gostam e que querem realmente a verdadeira verdade e não uma pessoa criada, que é o que estão fazendo comigo”, afirmou o vereador. Ele foi atrelado ao caso por uma testemunha que depôs logo após as mortes.

 

De acordo com a fonte ouvida pela polícia, o edil teria planejado a morte de Mariele com o miliciano Orlando Curicica porque ela ;atrapalhava” os interesses de milicianos sobre loteamento de terras na periferia da cidade.