EC Vitória

O Vitória ainda não ganhou fora de casa na atual Série B, tampouco embalou dois triunfos seguidos. Neste fim de semana, o Leão espera quebrar os dois tabus e embalar uma reabilitação no campeonato. Para isso, precisa vencer o Náutico, neste domingo (29), às 16h, no estádio dos Aflitos, no Recife.

No primeiro turno, o rubro-negro decepcionou fora de casa. Em nove jogos disputados como visitante, a equipe empatou cinco, perdeu quatro e não ganhou um sequer. Campanha que colocou o Vitória como o 4º pior no quesito, com 18,5% de aproveitamento. Só superou Confiança (16,7%), Ponte Preta (13,3%) e Brasil de Pelotas (10%).

A metade final do torneio, porém, começou dando esperança. O Leão estreou bem, ao bater o Guarani por 1×0, no Barradão, e chegar à terceira vitória no campeonato. Mas o resultado ainda não aliviou a situação do time, que segue na zona de rebaixamento.

O rubro-negro é o 18º colocado, com 19 pontos. Não pode cair de posição com as partidas do fim de semana, mas também não tem chance de sair do Z4 mesmo que vença o Náutico. A primeira equipe fora, o Vila Nova, tem 22 pontos, mas tem duas vitórias a mais. Ainda assim, vencer é fundamental para subir uma casa na tabela e encurtar a distância para o 16º colocado. Após conseguir seu primeiro triunfo desde que chegou ao clube, o técnico Wagner Lopes ressaltou a missão, mas também fez questão de destacar a qualidade do Náutico.

“Óbvio que nós estamos indo para Recife para buscar a vitória. A gente já empatou muito nesse campeonato. A gente jamais entra para empatar, vai em busca da vitória. Mas cada jogo é uma história. Precisa respeitar o adversário, não é um adversário fácil. Prova disso que, nas primeiras 19 rodadas, ele foi o líder em 14 delas. Fora de casa, às vezes, o desenvolver do jogo cria imprevisibilidades, e a gente tem que estar preparado para tudo. Mas a nossa ideia é buscar a vitória sabendo da força do Náutico”, disse o treinador.

Ele terá à disposição o lateral direito Raul Prata, que havia sido poupado contra o Guarani, e o zagueiro Thalisson Kelven, recuperado de lesão. A tendência é que o time inicial tenha: Lucas Arcanjo, Raul Prata, Wallace, Mateus Moraes e Roberto; Pablo Siles, Fernando Neto e Soares; Wesley, Samuel e Marcinho.

Fases turbulentas
O Náutico fez dez partidas como mandante na Série B e ganhou cinco, empatou três e perdeu duas – aproveitamento de 60%. Por outro lado, não vence nos Aflitos há mais de um mês. A última vez foi no dia 21 de julho, 2×1 sobre o Brasil de Pelotas. Depois, empatou com o Brusque e foi derrotado por Confiança e Cruzeiro.

Assim como o Vitória, a equipe pernambucana também trocou de técnico recentemente. Após cinco derrotas seguidas, Hélio dos Anjos entregou o cargo há 10 dias e Marcelo Chamusca foi contratado. Na estreia dele, contra o CSA, o Timbu ganhou por 1×0 na última terça-feira.

“É claro que troca do treinador zera. Todo mundo se vê com possibilidades, com oportunidades. Marcelo é um grande cara, um grande treinador. (…) Eu enfrentei Chamusca no Botafogo, eu estava no Vila Nova. A gente sabe os conceitos, a gente conhece mais ou menos a maneira de pensar, e a gente sabe que tem que respeitar o adversário porque tem um grande treinador. A gente vai fazer nosso melhor para buscar um ótimo resultado lá em Recife”, afirmou Wagner Lopes.

Pelo lado do Timbu, o volante Djavan, suspenso, é desfalque. No ataque, Caio Dantas segue de fora, machucado. Assim como Kieza, que rompeu o tendão de Aquiles em julho e não joga mais na temporada. A equipe do técnico Marcelo Chamusca deve ter: Alex Alves, Hereda, Camutanga, Rafael Ribeiro e Bryan; Marciel, Rhaldney e Jean Carlos; Iago Dias, Vinícius e Paiva. (Correio da Bahia)