O senador Jaques Wagner (PT) descartou apoiar um eventual pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O petista disse que é contra “usar da mesma arma” que foi utilizada contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

“O atalho que fizeram para tirar o PT do poder foi o impeachment da Dilma, que está cobrando o seu preço caro. É óbvio. Eu não vou propor o que os outros propuseram para me livrar de um presidente inconveniente, que não consegue responder o que o Brasil quer. Não vou usar da mesma arma. Na minha opinião, isso não funciona”, declarou, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.

Jaques Wagner evitou falar sobre uma possível candidatura do governador Rui Costa à Presidência da República nas eleições de 2022, mas ressaltou que, se a discussão aparecer dentro do Partido dos Trabalhadores, ele irá apoiar o correligionário.

“As pessoas vão se qualificando e há um reconhecimento que a gestão de Rui é austera, como deve ser em crise fiscal. É uma gestão que tem dado um saldo positivo. Óbvio que ele é um cara que está na lista dos competentes. É jovem. E acho que não é hora de pensar nisto, até porque o PT está debruçando em questões mais importantes, como é a questão do Lula. Mas evidentemente que, se o nome dele aparecer dentro do PT, terá o meu total aplauso”, ressaltou.