Foto : Alessandro Dantas/PT

O senador Jaques Wagner (PT) afirmou que o grupo político da pré-campanha ao Governo da Bahia em 2022 está coeso e crê na adesão de novas agremiações. “Não vejo ninguém com vontade de sair do grupo. […] O candidato do PT sou eu. A chapa ainda não está montada. A família cresceu e quando a família cresce tem mais dificuldade para atender todo mundo”, declarou, ontem, em entrevista à rádio Nova Brasil FM.

Ele ainda disse ter “a absoluta convicção de que nosso grupo chega unido em outubro para as eleições”. “O PP de João Leão, o PSD de Otto Alencar, o PSB de Lídice da Mata, o PCdoB de Davidson Magalhães e Daniel Almeida, o Avante de Isidório, o Podemos de Bacelar. Ou seja, todo mundo que está no grupo quer ficar no grupo porque todo mundo cresce dentro do grupo”, ressaltou.

Ele confirmou que as negociações com o MDB, que na esfera de Salvador está na base do prefeito Bruno Reis (DEM), continuam. “Estamos conversando sim com o MDB. Eles estiveram conosco no primeiro mandato e agora estamos tentando fazer uma aposta de futuro. Atualmente, o MDB tem um deputado estadual e nenhum federal na Bahia. Ao lado do ex-prefeito, o partido não está em uma posição do seu tamanho. Isso chama a atenção pela forma de como o lado de lá trata os aliados”.

Wagner também prometeu retomar o diálogo com o PDT, que rompeu com o governador Rui Costa (PT) no ano passado. “Também vou dialogar com outros partidos, como o PDT. Do lado de lá, a promessa é a de que o ex-prefeito [ACM Neto] iria apoiar Ciro, mas já caiu fora. Além disso, disse que ia botar um vice do PDT, mas sabemos que é uma pessoa do grupo dele. […] O outro lado faz um esforço grande, mas não vão puxar ninguém. É mais fácil a gente puxar, ainda mais com a presença do presidente Lula no Nordeste. O ex-prefeito ainda está sem caminho e isso é um problema pra ele”.

O petista também disse acreditar na permanência do deputado federal Marcelo Nilo (PSB) na base. “Marcelo Nilo é um companheiro de primeira hora nessa batalha e não acredito que ele vá. Pois, seria como jogar a história dele fora. Ele ajudou o nosso grupo a crescer. Eu, se puder apostar, acredito que ele fique do nosso lado, já que não é do feitio dele ser submisso. Mas, se ele fizer isso, será um passo muito errado que ele dará”. Tribuna da Bahia