O senador eleito Jaques Wagner (PT) evitou comentar, na manhã desta sexta-feira (21), a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que derrubou a determinação do ministro da própria Corte, Marco Aurélio Mello, de soltar todos os presos condenados em segunda instância. A medida beneficia, entre outros réus, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o mês de abril em Curitiba.

 

Wagner afirmou, no entanto, que as decisões causam “instabilidade”. “Não posso comentar o voto de ministro ainda mais do Supremo Tribunal Federal. Evidentemente, que o Brasil inteiro fica perplexo com o vai e volta. Na minha opinião, deveria ter definitivo é a votação do ADC [ação declaratória de constitucionalidade sobre prisão em segunda instância]”, afirmou.

 

Jaques Wagner falou durante a visita a obras de requalificação do Parque do Queimado (Liberdade), que abrigará a nova sede do Programa Neojiba. O ex-governador criticou o bloco formado por partidos de esquerda (PSB, PDT e do PCdoB) na Câmara dos Deputados sem a presença do PT. “O PT tem o seu espaço. Não acho que é um bom começo fazer algo excluindo alguém. Prefiro sempre tentar ampliar ao máximo”, salientou o senador eleito.