EC Vitória

O técnico Wagner Lopes classificou como “impraticável” o estado do gramado do estádio Augusto Bauer, local do duelo entre Brusque e Vitória, na tarde desta sexta-feira. A partida terminou empatada em 0 a 0, resultado que mantém a equipe baiana na zona do rebaixamento da Série B. Considerando as circunstâncias do jogo, visto que o Vitória sofreu na partida e levou duas bolas na trave, o treinador acredita que o ponto conquistado merece ser valorizado.

– Acho que não fizemos um jogo bom, demoramos para fazer a leitura. O campo, a bola não rolava. Muitos raios. Eu até falei com a arbitragem se era melhor parar o jogo, porque eu tenho uma história particular com raio que é muito triste. Nós sofremos. Em alguns momentos, eles criaram oportunidades, tiveram duas bolas na trave. Tivemos chance também de fazer gol. Infelizmente, a bola do Cedric não foi no gol. Mas a gente tem que valorizar muito esse ponto. Mesmo fora de casa, não jogando bem, campo impraticável. Infelizmente, a bola não rolava. Mesmo assim, a gente não tomar gols. Nós não tomamos gol. Isso é muito importante. Valoriza o trabalho dos meninos que estão entrando. E nós perdemos os dois zagueiros que vinham jogando. Então, dadas as circunstâncias, a gente precisa valorizar esse ponto, porque, fora de casa, campeonato de Série B é muito complicado. Então a gente precisa valorizar esse ponto, porque não teve falta de vontade. Nós lutamos, guerreamos, os jogadores foram aguerridos. Esse ponto é importante levar para casa – afirmou.

A escalação do Vitória na partida desta sexta gerou surpresa, uma vez que o treinador deixou Bruno Oliveira no banco e escalou Cedric no meio-campo. Foi Cedric, inclusive, o responsável pela principal chance do time baiano na partida. Wagner Lopes explicou o motivo da escolha.

– É uma estratégia. O Bruninho é um jogador técnico, ele não é um jogador de imposição física. Óbvio que a gente não esperava que fosse chover. Mesmo sem chover, é um campo muito apertado, que requer muito contato físico. Então nossa estratégia foi usar jogadores com mais força, mais troncudo. No caso do Cedric, um cara que marca e joga. Então nós colocamos um tripé ali, com Fernando centralizado; do lado esquerdo, Pablo; do lado direito, Cedric. Para a gente ter um preenchimento melhor no meio de campo e brigar, um jogo de imposição física. Por isso, a estratégia de usar o Cedric. No segundo tempo, a gente não sabia se ia chover ou não. Mas o campo era impraticável. Praticamente não teve jogo, só chutão. Um jogo totalmente de imposição física. E este não é o forte do jogo do Bruninho, na minha visão – explicou. (Globoesporte)