Moradores de Amargosa e São Miguel das Matas, cidades localizadas no Vale do Jiquiriçá, que registraram terremotos recentemente, relataram que ainda não receberam ajuda do poder público para solucionar os problemas provocados pelos tremores nas estruturas das casas. As prefeituras das duas cidades dizem que já começaram os trabalhos para ajudar a comunidade.

A série de terremotos começou no dia 30 de agosto, quando tremores com 4.6 de magnitude foram registrados na região das cidades de Mutuípe, que fica no Vale do Jiquiriçá, e Amargosa, no recôncavo baiano. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), esse foi o maior abalo sísmico registrado no estado. Não houve feridos.

O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) divulgou que a magnitude do evento foi de 4,2. Já os cálculos do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apontam que foi um pouco maior, atingindo 4,6.

Após o primeiro registro, vários outros começaram a ser notificados por dias consecutivos. A última atualização ocorreu no dia 2 de setembro, quando um tremor, com 1,8 de magnitude, foi sentido entre Amargosa e São Miguel das Matas.

Nesse intervalo, alguns imóveis tiveram a estrutura danificada. Além disso, algumas famílias precisaram sair de casa, o que levou as prefeitura de Amargosa e de São Miguel das Matas decretarem situação de emergência. O objetivo foi arrecadar fundos para ajudar a população. Apesar disso, os moradores reclamam que ainda não receberam auxílio.