Dênio Simões/Agência Brasília

O presidente Jair Bolsonaro exonerou nesta última quarta-feira (13), o secretário de Imprensa da Presidência da República, Paulo Fona. O jornalista foi convidado para o cargo em julho e ficou apenas seis dias no Planalto. Em nota, Fona se disse surpreso com a demissão:

“O desafio era imenso, sempre soube, mas esperava maior profissionalismo, o que não encontrei. Em todos os governos que passei, de diferentes partidos –MDB, PSDB e PSB–, sempre trabalhei com o objetivo de tornar a comunicação mais ágil, eficiente e transparente, e leal às propostas da gestão”, afirmou o jornalista.

Antes de comandar –brevemente– a comunicação no Palácio do Planalto, Fona chefiou a área de imprensa do Governo do Distrito Federal em duas gestões, de Joaquim Roriz e de Rodrigo Rollemberg. Antes, também foi porta-voz do governo do Rio Grande do Sul na gestão de Yeda Crusius.

“Construí minha carreira profissional com meus próprios méritos e defeitos. Obrigado a todos os jornalistas que me acolheram de maneira calorosa e esperançosa de que o relacionamento mudaria”, disse.

SECRETARIA RELÂMPAGO
Paulo Fona substituiu o ex-secretário de Imprensa Fernando Diniz. O jornalista ficou somente dois meses na comunicação do governo e pediu demissão após desentendimentos com Fábio Wajngarten, chefe da Secom (Secretaria de Comunicação).