Foi realizado nesta sexta-feira (13), em Santo Antônio de Jesus, o II Fórum de Segurança Pública e Cidadania que aconteceu no Auditório do Parati Palace Hotel. O evento contou com a presença de figuras importantes para a construção de projetos que podem se transformar em políticas públicas voltadas para a segurança pública do município. A realização do II Fórum foi uma inciativa do Centro de Formação de Lideranças, juntamente com o Grupo CTO e Instituto de Humanidades e Cidadania de Santo Antônio de Jesus. Ainda teve o apoio do Instituto Federal da Bahia, Universalidade do Estado da Bahia campus V, OAB Subsecção Santo Antônio de Jesus, 14º Batalhão de Polícia Militar, 4ª Coordenadoria de Polícia do Interior, Tribunal de Justiça da Bahia, Defensoria Pública e do Ministério Público. Esta é a segunda vez que acontece o Fórum de Segurança. No evento, a equipe do Portal Infosaj/TV Recôncavo conversou com a Dr. Luciene Silva, psicóloga que representou o CRAM de Valença, com o defensor Renan Borges da Defensoria Pública, com a major Ana Paula do 14º BPM, com Dr. Edilson Magalhães coordenador da 4ª COORPIN, Dra. Renata Morais juíza da 3º Vara em SAJ e com o médico Dr. Everaldo Júnior representando o grupo CTO. A nossa reportagem, os entrevistados avaliaram a importância do evento.
“Esse Fórum é um espaço na qual a população pode contribuir de acordo com as suas experiências, história de vida, opiniões e ideias para uma construção conjunta de projetos para minimizar os impactos da violência urbana. Como foi falado aqui, a violência é um problema de todos e não só da segurança pública. Cada cidadão é responsável. Precisamos ouvir as experiências das pessoas que vivem nas comunidades”, disse _____Dr. Luciene Silva.
“Nós tivemos falas da Polícia Civil, Militar e do Poder Judiciário. A gente constata que as vezes a criminalidade é vista apenas da ponta da espada e por trás dessa criminalidade de rua que é o tráfico de drogas, roubos e estupro existe também a macrocriminalidade que é aquela que acontece nos escritórios, essa a gente não observa na rua. É uma criminalidade que muitas vezes atinge um patamar muito maior em termo de valor monetário que vai repercutir em políticas públicas”, disse o _____defensor Renan Borges.
“Nem todo mundo tem a consciência que se não plantar as tâmaras hoje não vai ter os frutos amanhã. As pessoas hoje que tem essa consciência por mais criticadas que sejam precisam fazer. Precisam ter a atitude de colocar a mão na massa, de fazer o trabalho ainda que seja rechaçado por aqueles que não tenham compreensão. Trabalhar a segurança pública, trabalhar pelo bem da comunidade é fazer justamente esse trabalho de plantar as tâmaras. Essa é a semente que precisamos semear para que ela frutifique”, disse a major _____Ana Paula.
“Esse é um Fórum bastante importante onde estava integrada todas as instituições no intuito de debater questões de violência e de melhorar a qualidade de vida do cidadão e diminuir os índices de violência de uma forma geral. A violência é um problema mundial, e a partir do momento em que as pessoas e todos nós como instituição nos organizar para trocar ideias e partir para um projeto de concretizar o que foi feito na reunião, isso pode surtir muito efeito positivo nos bairros, cidades e estado”, disse o delegado _____Dr. Edílson Magalhães.
“Esse Fórum é importante para o diálogo. O papel do cidadão comum, da sociedade civil organizada é fazer isso, provocar os debates e o que está incomodando a sociedade. Nós temos um problema grande que é a questão da violência urbana. Santo Antônio de Jesus já computa quinze homicídios e cinco atos de resistência, tudo isso no início deste ano. Como é que nós vamos resolver isso? Dialogando. Nós temos que buscar soluções e políticas públicas necessárias”, disse _____Dr. Everaldo Junior.
“Muita coisa já vem sendo feita na nossa região e no Brasil e mostra que alguns projetos e algumas iniciativas podem ser muito eficazes na redução da criminalidade. Por que não replicar em Santo Antônio de Jesus? Uma das proposições que fiz na minha palestra é justamente a integração maior entre os agentes de segurança pública e um canal de discussão maior com a sociedade civil para que a gente possa entender cada vez mais e da resposta rápida e eficaz para as violências”, disse a juíza _____Dra. Renata Morais.