Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano, sediou nesta terça-feira (5), o 2º Seminário Sobre o Abate Clandestino de Carne. O evento foi promovido pelo Frigosaj, empresa do ramo de abate de bovinos na Bahia, e teve o apoio do Ministério Público Estadual (MP-BA), da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e da Vigilância Sanitária. A abertura do seminário aconteceu no auditório do Hotel Pena Branca e contou com a presença da promotora de Justiça Márcia Câncio Santos Villas-Boas que coordena o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Consumidor (CEACON), do promotor de Justiça Julimar Barreto da 1ª Promotoria de SAJ e do fiscal estadual da ADAB em SAJ Dr. Luís Geraldo, que na oportunidade ministraram uma palestra sobre a importância do combate a carne clandestina.

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“A dona de casa pode botar um produto dentro de casa que pode prejudicar toda família”, diz promotora sobre carne clandestina

Promotora que coordena a CEACON participou de Seminário que tratou sobre o abate clandestino de carne em Santo Antônio de Jesus

Posted by Infosaj Tvrecôncavo on Tuesday, November 5, 2019

Durante a oportunidade, foram apresentados diversos temas que mostraram os prejuízos causados a saúde e ao meio ambiente pelo consumo da carne de má qualidade. Também estiveram presentes no seminário, os promotores de Justiça das comarcas de Mutuípe e de Amargosa, além de secretários municipais e sociedade civil. Este é o segundo evento realizado pelo Frigosaj no recôncavo baiano. Em entrevista ao Portal Infosaj/TV Recôncavo, a promotora Márcia Câncio explicou o que é a CEACON, falou da importância do evento contra o abate clandestino e o perigo que a dona de casa corre ao levar para a família a carne clandestina.

“Esse Seminário é muito importante, até porque, o abate clandestino é uma realidade que temos que enfrentar com a união e com a coragem para que não aumente. É uma situação que nunca se acaba e sempre temos que estar atentos, sempre tem que ter a fiscalização porque é uma situação que viola os direitos da população. Essa é uma situação que precisa ser combatida diariamente e precisamos da ajuda de todos”, disse a promotora ao falar da integração do MP, ADAB e outros órgãos no combate a carne clandestina. “É importante e necessário cada um dentro de sua atuação trabalhar e interagir para buscar o mesmo objetivo que é combater o abate clandestino”.