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O candidato ao Governo do Estado, ACM Neto (UB) explicou nesta quarta-feira (10), em coletiva após o anúncio da permanência de Zé Ronaldo (UB) em sua base de apoio, como coordenador de sua campanha ao Palácio de Ondina, como pretende fazer a composição de seu futuro governo, caso seja eleito governador em outubro.

Ao explicar como vai funcionar a escolha dos quadros para a composição do futuro secretariado, Neto garantiu que a vaga do ex-prefeito de Feira de Santana está resguardada.

“Fui prefeito durante oito anos e sempre procurei conciliar quadros políticos qualificados com quadros técnicos. Sempre procurei equilibrar experiência com juventude. Sempre procurei somar pessoas que tenham história na política, bagagem na política, com pessoas novas que nunca disputaram qualquer eleição, mas que chegam para dar sua contibuição. Em oito anos eu revelei vários quadros, pessoas que começaram na vida pública a meu convite e até então nunca tinham ocupado nenhum cargo, nunca tinham sequer pensado em atuar na política e que atenderam ao meu chamado, toparam o desafio e deram contribuições valiosíssimas de trabalho, de transformação da cidade de Salvador”, pontuou Neto.

ACM Neto e Zé Ronaldo apararam as arestas que ficaram na relação dos dois após a escolha de Ana Coelho (Republicanos) como vice na chapa majoritária. O ex-prefeito feirense pleiteava a vaga para formar uma chapa “puro sangue” para a disputa das eleições.

Agora com o apoio de Zé Ronaldo mais firme do que nunca, Neto garantiu que ele, assim como outros quadros políticos da base, terão espaço num eventual governo, mas que dividirão as responsabilidades com novos quadros que ele pretende lançar.

“É o que eu pretendo fazer pela Bahia. Não vou trabalhar só com quadros da política. Mas não vou trabalhar sem quadros da política. O primeiro anúncio que eu faço é que, se for eleito governador, Zé Ronaldo estará comigo. É um quadro da política. Agora, a gestão, ela vai ter diferentes perfis, diferentes pessoas, diferentes origens e com diferentes visões”, disse.

“Eu não posso governar um estado do tamanho da Bahia apenas com a minha cabeça, eu tenho que governar com uma pluralidade que reflita o perfil do nosso estado: gente da capital, do interior, de cidade pequena, de cidade grande, da polítia e de fora da política”, completou. BNews