Alvo de mandado de prisão na operação da Polícia Federal contra atos antidemocráticos realizada na quinta-feira (15), o pastor Fabiano Oliveira permanecia em frente a um batalhão do Exército em Vila Velha, na Grande Vitória, até a tarde deste sábado (17).

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o pastor no local e a presença foi confirmada pelo comandante da unidade, o 38º Batalhão de Infantaria.

“Desde que a ordem de prisão foi dada, ele [Fabiano Oliveira] permanece aqui, junto com os manifestantes que ficam permanentemente e aqueles que vêm aqui [na frente do 38º BI]. Não mudou nada na manifestação”, disse o coronel Rodrigo Penalva ao site A Gazeta.

Em um dos vídeos compartilhados por perfis bolsonaristas, o pastor diz que está sendo alvo de perseguição da PF a mando do ministro Alexandre de Moraes.

Fabiano ainda diz que na noite anterior, a PF tentou cumprir o mandado de prisão contra ele, mas que os manifestantes que estavam na frente do batalhão impediram o cumprimento da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em vídeos publicados nas redes sociais, circulam informações de que o Exército teria ampliado a sua área em frente ao 38º Batalhão de Infantaria, impedindo que os agentes da PF chegassem a Fabiano para prendê-lo. No entanto, ao site A Gazeta, o coronel Rodrigo Penalva negou a situação.

“Desde que as manifestações começaram, fizemos uma delimitação da área para controle do acesso. […] Não foi ampliada área militar para dar guarida a ninguém. Se é legal ou não a prisão, se é justa ou não, não estou discutindo isso, mas o Exército não tem prerrogativa de dar guarida a ninguém”, declarou Penalva. G1