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Acusado de ao menos 14 casos de assédios sexuais na Bahia, Jair Tércio da Cunha Costa está foragido da Justiça  há quatro anos. O caso foi tema do segundo episódio do programa Linha Direta, comandado pelo jornalista Pedro Bial e exibido na quinta-feira (25). O líder religioso foi denunciado pela primeira vez pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por violência de gênero, violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável e lesão corporal por ofensa à saúde mental. Em 2020, o MP-BA ofereceu uma nova denúncia contra ele e realizou uma operação para a prisão de Tércio após um caso de uma adolescente de 14 anos com a qual ele teria mantido relações sexuais. Ele foi denunciado por violação sexual mediante fraude.  Desde então, está foragido. Tércio estava à frente da fundação OCIDEMNTE, fundada em 1984 e existente até hoje. Ele criou uma doutrina pedagógica estudada em retiros espirituais promovidos semanalmente. Através dos encontros e contato com o “falso profeta”, as vítimas sofriam abusos. As investigações apontam que um dos abusos teria sido cometido contra uma jovem que estava no retiro em busca de uma “cura gay”. Ele foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão e também é procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol. Metro1