Foto: José Tramontin/Athletico Paranaense

O Athletico Paranaense tem se mostrado um dos grandes clubes do futebol brasileiro neste século e ratificou isso nesta terça-feira (6), ao classificar para a final da Copa Libertadores. Eliminou ninguém menos do que o Palmeiras, atual bicampeão, e que jogava com casa cheia a seu favor no Allianz Parque, em São Paulo. O Furacão assegurou a vaga com empate por 2×2, já que havia vencido em Curitiba por 1×0.

O rubro-negro tentará o título inédito na decisão marcada para o dia 29 de outubro, em Guayaquil, no Equador. O adversário sai hoje, do confronto entre Flamengo e Vélez Sarsfield no Maracanã, após o time carioca ter goleado por 4×0 em Buenos Aires. Tendência de final brasileira.

É a segunda final de Libertadores na história do Athletico, vice do São Paulo em 2005. O tricolor paulista, por sinal, se mantém como única equipe brasileira a chegar três vezes consecutivas na decisão (1992, 93 e 94), feito que o Palmeiras tentava igualar.

O heroísmo do time treinado por Felipão – técnico campeão por Grêmio/1995 e Palmeiras/1999 – se mostrou ao buscar o empate após levar dois gols de desvantagem. O primeiro logo aos 2 minutos de jogo, quando Gustavo Scarpa aproveitou falha de Pedro Henrique e mandou a bola para a rede.

O Palmeiras dominava a partida, mas um lance nos acréscimos do primeiro tempo deixou o time com um a menos. O zagueiro Murilo foi expulso por falta em Canobbio, após revisão do VAR.

Ainda assim, o Porco conseguiu fazer 2×0, aos 9 da segunda etapa, com Gustavo Gómez desviando de cabeça a cobrança de lateral na área.

Felipão, então, colocou o centroavante Pablo no jogo. E com dois minutos em campo ele fez gol, escorando a bola após trama de Thiago Heleno, Vitinho e Vitor Roque.

Já aos 39, Terans chutou de fora da área e o desvio em Piquerez tirou Weverton da jogada e decretou.