Milton Gonçalves em 'O Tempo Não Para', de 2018 — Foto: Paulo Belote/Globo

Segundo a família, ator e diretor morreu em casa, por consequências de problemas de saúde decorrentes de um AVC que havia sofrido em 2020. Conhecido por trabalhos em novelas como ‘O bem-amado’, ‘Pecado capital’ e ‘Sinhá Moça’, artista venceu preconceitos e lutou pelo reconhecimento dos negros.

O ator e diretor Milton Gonçalves, ícone da TV brasileira, morreu no Rio nesta segunda-feira (30), aos 88 anos (veja mais no vídeo acima).

Conhecido por trabalhos marcantes em novelas como “O bem-amado” (1973), “Pecado capital” (1975) e “Sinhá Moça” (1986), ele morreu em casa por volta de 12h30, segundo a família, por consequências de problemas de saúde decorrentes de um AVC sofrido em 2020. Na ocasião, o ator ficou três meses internado e precisou de aparelhos para respirar.

O velório acontecerá nesta terça-feira (31) no Theatro Municipal, no Centro da cidade. O horário ainda não foi divulgado.

Viúvo, ele deixa três filhos e dois netos.

Nascido na pequena cidade de Monte Santo, em Minas Gerais, Milton Gonçalves fez mais de 40 novelas só na Globo, onde também atuou em programas humorísticos e minisséries de sucesso, como as primeiras versões de “Irmãos Coragem” (1970); “A Grande Família” (1972); e “Escrava Isaura” (1976).

Outros trabalhos de destaque do ator foram as séries “Carga Pesada” (1979) e “Caso Verdade” (1982-1986). G1