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O marqueteiro do presidente Lula (PT) na campanha de 2022, Sidônio Palmeira, tem sido uma figura frequente em Brasília nas últimas semanas, visando reforçar a imagem do Executivo. Em ao menos duas ocasiões desde 21 de março, ele se reuniu com o mandatário para discutir estratégias de melhoria. Um desses encontros ocorreu a última quarta-feira, no Palácio da Alvorada.

Se aproximou de Lula e tornou-se marqueteiro da campanha de Lula em 2022.  Apesar de não ocupar cargo no governo, segundo o jornal Folha de São Paulo, Palmeira participou ativamente de reuniões para orientar a comunicação de órgãos governamentais.  A próxima semana reserva um encontro entre Palmeira e a ministra da Saúde, Nísia Trindade onde planejam uma entrevista coletiva para destacar resultados positivos da pasta.

Na semana passada, o marqueteiro esteve presente em uma reunião convocada pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, junto a representantes de nove ministérios, além da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. Durante essas interações, Palmeira ressaltou que a gestão petista é melhor do que a atual percepção popular, enfatizando que a comunicação precisa ser apaixonada e eficaz.

Sidônio também disse que muitas vezes os problemas recaem sobre Pimenta, o titular da comunicação da gestão. Ele mencionou, ainda, que “um governo sem marca é um governo fraco”. O marqueteiro também mencionou a necessidade de entender o momento da comunicação nos dias atuais e que pesquisas são retratos de um momento, uma tendência.

Pesquisas recentes sobre a aprovação do 3º governo Lula mostram que a taxa de eleitores que dizem aprovar a gestão tem flutuado em torno de 50%. Já os que declaram desaprovar a gestão petista estão em ascensão desde o início do mandato.

Pesquisa do Datafolha divulgada há duas semanas mostrou que a aprovação do governo Lula empatou tecnicamente com a sua rejeição: 35% a 33%. No levantamento de dezembro, o placar estava em 38% a 30% —a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Segundo o Poder 360, entre os ministros mais pressionados por resultados estão Nísia Trindade (Saúde), por causa do surto de dengue, e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), pois a segurança aparece nas pesquisas como uma das principais preocupações da população. Por Henrique Brinco/Tribuna da Bahia