Foto: Natalia Filippin/G1

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” aponta que 49% dos entrevistados avaliam que a situação econômica do país vai melhorar nos próximos meses. Na pesquisa anterior, publicada em outubro, na véspera do segundo turno da eleição presidencial, o índice era de 62%. Para 20% dos entrevistados agora, a economia vai piorar (eram 13% em outubro).

Situação econômica do país para os próximos meses:

  • vai melhorar: 49% (62% na pesquisa anterior, em outubro);
  • vai piorar: 20% (13% na pesquisa anterior, em outubro);
  • ficará igual: 28% (16% na pesquisa anterior, em outubro).

O Datafolha perguntou também sobre o desempenho da economia nos últimos meses. Para 26%, a economia melhorou. Na pesquisa anterior, realizada em outubro, o índice era de 34%.

Avaliação sobre os últimos meses:

  • melhorou: 26% (34% na pesquisa anterior, em outubro);
  • piorou: 38% (42% em outubro);
  • igual: 35% (23% em outubro).

O levantamento foi realizado entre segunda (19) e terça-feira (20).

Eleitores de Bolsonaro x eleitores de Lula

Os dados mostram diferenças relevantes nas avaliações dos entrevistados de acordo com suas escolhas políticas. O pessimismo com o futuro aumentou, em especial, entre quem se declara eleitor do presidente Jair Bolsonaro.

No recorte eleitoral, a situação atual da economia é vista como positiva:

  • por 41% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL);
  • por 11% dos que votaram em Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No recorte eleitoral, o futuro é visto como positivo:

  • por 79% dos eleitores de Lula;
  • por 19% dos eleitores de Bolsonaro.

Entre eleitores de Bolsonaro:

  • 45% viram melhora nos últimos meses;
  • 38% não esperam mudanças;
  • 37% se mostram otimistas com a sua situação econômica nos próximos meses.

Entre os que votaram em Lula:

  • 17% viram melhora nos últimos meses;
  • 79% estão otimistas com o futuro.

Expectativa para o futuro

A expectativa de melhora para a economia brasileira é maior entre desempregados (67%) e donas de casa (57%). Também é maior entre os mais pobres (57%) do que entre os mais ricos (18%), entre católicos (53%) do que entre evangélicos (41%) e moradores do Nordeste (64%) do que do Sul (34%).

Entre empresários, 51% dizem que sua situação econômica melhorou nos últimos meses e 52% estão otimistas com o futuro. A avaliação negativa é de 17% nos dois quesitos. Em relação ao futuro do país, 37% dizem que a economia ficará como está, 31% esperam melhora e 30%, piora.

Situação pessoal

Em relação à situação econômica do próprio entrevistado, são 31% os que veem melhora nos últimos meses (o índice era de 34% do levantamento anterior). Para 31%, no entanto, a situação piorou (o número era de 33% dois meses antes). Para 38%, ficou como estava — eram 33% em outubro.

Em relação ao futuro, a expectativa de melhora na sua situação pessoal nos próximos meses caiu de 70% para 59% em relação à pesquisa anterior. A de piora passou de 5% para 11%. G1