Alô Bahia

O avanço da vacinação em Salvador dá ao folião a expectativa de que o Carnaval em 2022 vá realmente acontecer, e a realidade é que a festa deve ganhar forma no próximo ano, o presidente da Saltur Isaac Edington. Em entrevista ao Bahia Notícias NO AR, na Salvador FM, Edington confirmou que os cálculos do prefeito Bruno Reis (DEM) são positivos para a realização não só do Carnaval como do Réveillon na cidade.

“O prefeito tem feito um esforço muito grande junto ao governo federal a questão das vacinas. Só não andaram mais rápido justamente por conta do quantitativo de vacinas que tem chegado. Mas pelos cálculos que o prefeito faz questão de frisar, a gente deve chegar em um patamar de vacinação no final do ano, que nos habilita, se tudo correr bem, que a gente possa realizar o nosso Carnaval e o Réveillon, e para isso a gente tem que trabalhar”, contou.

Edington voltou a falar sobre a ideia da festa com controle de acesso, mas desconsiderou o termo ‘indoor’, que causou polêmica com os foliões. “O desejo que nós temos é algo estratégico para a cidade. Então a gente tem que pensar ao mesmo tempo nos moldes de estruturas, conceito e conteúdo do Carnaval como nós conhecemos, a nossa expectativa é que a gente avance. E talvez imaginar também um outro cenário, eu não diria Carnaval indoor, mas com a possibilidade de ter atividades relacionadas ao Carnaval e que possam ser implantadas em espaços da cidade”.

A ideia é a mesma citada pelo novo coordenador executivo do Carnaval, Washington Paganelli, que em entrevista ao Bahia Notícias afirmou que deseja investir mais nas festas dentro dos bairros. O presidente da Saltur também falou sobre a realização do evento-teste, que deve acontecer neste mês. Segundo ele, um dos grandes objetivos é ajustar o protocolo para que o setor de entretenimento retome as atividades de forma gradual até que chegue no final do ano com o início do verão e da temporada de shows.

“Um dos grandes objetivos dessa iniciativa é para que a gente possa ajustar esse protocolo, para que as atividades de entretenimento possam ir crescendo até chegar o final do ano. A gente sabe que é muito importante não só os eventos públicos as festas populares, mas a iniciativa privada tem um papel importantíssimo. Seja por meio dos bares, dos restaurantes, da hotelaria, dos pequenos shows aos maiores shows. A gente tem atividade cultural por toda cidade de todos os tamanhos”. (Bahia Notícias)