Em meio à disputa do PP pelo comando da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), informações chegadas ao BNews dão conta de que o governador Rui Costa (PT), de forma clara, tratou de jogar um “balde de água fria” no desejo dos pepistas, pois seu projeto em torno da empresa vai muito mais além do que se imagina.

A meta do governador é nomear para o posto de presidente alguém de sua cota pessoal, mas que posssua, de fato, capacidade técnica, pois sua intenção é tirar do papel, em um futuro próximo, a tão polêmica privatização do órgão, conforme há muito ventilada.

Contudo, dessa vez, atestam fontes ouvidas pela reportagem, o caso pode estar mais avançado. “Isso é reforcado pela exclusão da indicação do titular da Embasa de cota partidária em meio a uma guerra declarada por espaços entre aliados”, diz um interlocutor com trânsito no governo.

Atualmente, a Embasa é presidida por Rogério Cedraz, indicação pessoal do deputado federal Marcelo Nilo, hoje no PSB. O comando da estatal era pretendido pelo grupo do vice-governador João Leão. Pepistas argumentam que, devido o crescimento da bancada de deputados estaduais, o partido deveria ter um reconhecimento e, consequentemente, maior espaço na gestão petista.