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O Brasil gerou 240 mil empregos formais em abril deste ano, informou nesta quarta-feira (29) o Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em abril:

  • 2,27 milhões de contratações;
  • 2,02 milhões de demissões.

O resultado representa melhora de 32% em relação a abril do ano passado, quando foram criados 181,7 mil empregos com carteira assinada (valor ajustado).

Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a maior, para meses de abril, desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020.

Veja os resultados para os meses de abril:

  • 2020: 981,6 mil vagas fechadas
  • 2021: 90,1 mil empregos criados
  • 2022: 205,6 mil vagas abertas

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.126,16 em abril deste ano, o que representa alta real (descontada a inflação) em relação a março de 2024 (R$ 2.089,20).

Na comparação com abril de 2023, também houve crescimento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.080,73.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em março com taxa de desemprego em 7,9%. Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. G1