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Aos 56 anos, a dona de casa Vilma Maria de Santana Marques da Silva tem um desafio pela frente: provar para a Justiça e para a polícia e dizer para o mundo inteiro que não morreu. Ela teve uma certidão de óbito expedida em seu nome e outra mulher foi enterrada como se fosse ela. O CPF foi cancelado, o marido ficou “viúvo” e surgiram problemas financeiros. Hoje, ela luta para reaver os direitos civis.

Desempregada, Vilma quer entender se houve erro ou fraude. “Estou viva e sei que não fiz nada de errado”, declarou. Com ajuda de uma advogada, ela denunciou o caso, no começo deste mês. Por nota, Polícia Civil informou que “está investigando uma fraude”.

A Justiça disse que foi negado o pedido para o cancelamento da certidão de óbito e que o processo está em fase de “contestação”

Para entender o caso de Vilma, é preciso voltar um pouco no tempo. Até 2020, ela vivia no bairro de Sapucaia, em Olinda, no Grande Recife. Cuidava da casa, do marido, dos filhos e netos. Ia para a igreja e participava de grupos de oração. G1 Notícia