Foto: Farol da Bahia/Reprodução

“Existe uma diferença do doido para o maluco. Tem um ditado que diz: quando o maluco lhe chamar, não vá não”. A afirmação foi feita pelo deputado federal Sargento Pastor Isidório ao analisar o comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ante a pandemia do coronavírus, durante uma live realizada ontem pelo Política Livre. O parlamentar disse que ele, pessoalmente, ‘é doido por Jesus, pela família, pelo fortalecimento da sociedade, pela igualdade social para que haja paz na terra”. Mas o maluco “é diferente, rasga dinheiro”. A pergunta foi feita a propósito de o deputado, de forma brincalhona, se tratar sempre como “doido”. “Nós estamos num momento de calamidade pública, onde a saúde das pessoas está correndo grave risco por conta do coronavírus, desta pandemia que não é um caso só de Salvador, Bahia, Brasil. O mundo e suas autoridades foram pegos com as calças nas mãos. Portanto, não dá para estar fazendo trincheira política com vidas, quando têm pessoas morrendo, 14.817 pessoas mortas hoje (ontem)”, disse Isidório. Para ele, o presidente da República perdeu o rumo, ao tratar a doença como uma gripezinha e buscar opor a economia, que diz defender como primeiro mandatário, à vida das pessoas. “A vida é o bem maior. Não se pode achar que as pessoas estarem morrendo por contaminação seja natural”, declarou. Política Livre