Foto: Ricardo Stuckert

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não será “gastador”, mas que é preciso garantir a rede de proteção social. Alckmin deu a declaração ao conceder uma entrevista coletiva em Brasília após ter anunciado novos nomes que passarão a integrar a equipe de transição de governo.

“O presidente Lula, se a gente pegar os seus dois mandatos, a marca foi a responsabilidade fiscal. Não vai ser governo gastador. Agora, você precisa ter o mínimo para poder, de um lado, garantir a rede de proteção social — ainda mais neste momento de crise socioeconômica — e, do outro, o funcionamento do Estado, não pode parar obras”, declarou Alckmin.

Na sequência, o vice-presidente eleito afirmou que não há recursos no Orçamento de 2023 para garantir a continuidade de obras em andamento e que é preciso haver verba para investimentos, área considerada por ele “importante na retomada do crescimento econômico”.

As declarações de Alckmin acontecem em meio à tentativa do governo eleito de aprovar no Congresso Nacional uma proposta que, entre outros pontos, autoriza os recursos do Auxílio Brasil (que deverá voltar a chamar Bolsa Família) a ficarem fora do teto de gastos. Integrantes da transição argumentam que a medida é necessária para manter o benefício no valor de R$ 600 mensais, uma promessa de Lula durante a campanha eleitoral. G1