Sucesso durante as eleições presidenciais, a canção ‘Vai dar PT’, de Léo Santana, foi associada à campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao colunista Leo Dias, do Metrópoles, o cantor abriu o jogo e afirmou que não autorizou o uso da música pelo petista.

“Nunca teve essa relação, não pediram [autorização]. Tentaram associar, mas a minha música não tem nada a ver com política”, reforçou ele, que chegou a declarar voto em ACM Neto para governador da Bahia, mas o candidato acabou perdendo para Jerônimo Rodrigues, do PT.

O artista ainda revelou que a canção se tornou uma das mais ouvidas do país. “Foi a 30ª música mais ouvida do país no período da eleição, a música é de 2017. Que coincidência da p****, né? Como é que pode? A música começo fazendo o L, que é uma marca minha gigantesca de anos, eu acho que quando eu nasci já ficava ‘faz o L de Leo Santana’, ai a música começa assim: ‘Faz o L, vai dar PT (de Perda Total de cachaça, de festa)’, ai associaram o ‘Faz o L’ do candidato e o ‘Vai dar PT’, do partido”, disse.

Durante os shows, o marido de Lore Improta chegou a evitar cantar a letra. “Hoje estou num show e fico pensando se faço ou não o ‘L’ também. ‘Será que vão pensar quê?’, mas sigo fazendo, não diminui a quantidade. Em alguns eventos em praça pública, os contratantes pedem que eu evite: ‘Tem como diminuir? Pode não cantar essa canção?’. Mas não faço nada disso relacionado a política”, concluiu. BNews