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O ex-presidente e atual pré-candidato do PT na disputa ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que se for eleito novamente como chefe de Estado do Brasil, seu governo fará em quatro anos mais do que realizou nos oito anos da sua administração entre 2003 e 2010.

“Vamos ter que trabalhar mais, percorrer mais o País. Não vamos só governar, mas sim cuidar do povo”, apontou em discurso em Aracaju, ao lado do pré-candidato a vice em sua chapa, Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, e de lideranças políticas regionais e de membros da cúpula do Partido dos Trabalhadores.

O pré-candidato do PT também destacou que no País não podem existir preconceitos, inclusive sociais, raciais e religiosos. “O Brasil não tem que não gostar de preto, pois a história do país deve o que somos a 350 anos de escravidão”, disse. “Esse é o país do amor, da tolerância, respeito à fé. Cada um professa a religião que quiser. O presidente não tem que se meter”.

Lula também destacou que está muito motivado para voltar ao Palácio do Planalto se for vencedor nas urnas no final do ano.

Credor do FMI

Luiz Inácio Lula da Silva destacou que quando assumiu o poder em 2003, o Brasil era a décima segunda economia do mundo, mas oito anos depois saltou para a sexta posição neste ranking.

“Quando tomei posse, o Brasil devia US$ 30 bilhões ao FMI. Em 2014, o desemprego no País era de 4,7%. Nos não só pagamos os US$ 30 bilhões, como emprestamos US$ 15 bilhões ao FMI.”

Lula também manifestou saudades das divergências políticas com o PSDB, que eram duras, mas que ocorriam com grande respeito. “Feliz era o Brasil quando havia a disputa entre o PT e PSDB, que era sadia”.

 Correio Braziliense