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A madrasta do bebê de 1 ano e 3 meses, que foi hospitalizado após engolir haxixe, droga derivada da maconha, em Salvador, foi transferida para o Complexo Penitenciário da Mata Escura nesta última terça-feira (13). Ela foi presa por ser única pessoa que estava com o menino no momento da ingestão.

Durante a saída do Departamento de Polícia Técnica (DPT), para seguir para o presídio, a jovem de 21 anos alegou que o enteado comeu a droga acidentalmente. Ainda na segunda-feira (12), o pai da criança assumiu a responsabilidade pelo haxixe e disse ter comprado para levar a um evento.

A avó materna da criança chegou a informar que havia previsão de alta para a tarde desta terça, mas o menino segue internado. Ela relatou que a filha está sofrendo com a situação e que o irmão mais velho do bebê, um garoto de 7 anos, tem questionado frequentemente sobre onde ele está.

“Ela está muito abalada, sem dormir, fica direto com meu neto no hospital. Ela não está comendo direito, está muito abatida com tudo o que está acontecendo. O irmão dele pergunta por ele. Está sendo muito doloroso para minha filha”.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (9) e a jovem de 21 anos foi presa em flagrante, ao levar a criança para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro São Marcos. A prisão preventiva da madrasta foi decretada no domingo (11), após uma audiência de custódia.

O bebê está internado no Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), para onde foi regulado no sábado (10). O estado de saúde é estável, e ele está observação na enfermaria. A avó materna contou que a mãe só soube da internação, quando o tio do garoto pediu os documentos.

“Minha filha soube porque ligaram para ela pedindo os documentos da criança, um dos irmãos dele. Não falaram a ela que o menino tinha passado por isso, que estava no hospital, para ela correr para lá. Ela ficou perguntando por que queriam o documento. Quando ela chegou ao hospital, já estava aquele problema todo”.

Apesar disso, a avó do pequeno disse que o pai costuma ser cuidadoso com as duas crianças, já que o irmão mais velho do bebê também é filho dele. “O pai sempre cuidou deles direito. Tinha semanas que ele ia buscar e semanas que não ia, e quando os meninos iam para lá, nunca aconteceu isso. Essa foi a primeira vez”. G1