Foto: Ricardo Stuckert

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elaborou estratégias distintas para a reta final das eleições envolvendo o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice, e a senadora Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial e declarou apoio a ele no segundo turno, marcado para o dia 30 de outubro.

De acordo com a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, a estratégia envolve “colar” a imagem de Lula à de Simone, resultando em uma queda da rejeição ao PT junto ao eleitorado da emedebista. “Lula e Simone deverão viajar nos próximos dias para Belo Horizonte e Manaus, palco de uma das maiores tragédias nacionais na pandemia, onde dezenas de pacientes morreram asfixiados devido à falta de oxigênio”, diz a reportagem.

Além de uma presença maior ao lado de Lula, o apoio de Simone também terá destaque no horário eleitoral e nas redes sociais. Em vídeos gravados esta semana, a emedebista defende a democracia e declara que irá votar no petista: “agora é Lula”, diz ela em um dos vídeos que serão veiculados nos próximos dias.

“Alckmin, por sua vez, vai atuar mais descolado de Lula, buscando votos nos setores da sociedade e nas e regiões onde a campanha identificou um forte antipetismo, como Goiás, Triângulo Mineiro, o sul do país ou o interior de São Paulo”, completa o texto. O roteiro das inserções foi alinhado pela equipe de marketing de Lula, ao discurso adotado por ela ao longo do primeiro turno das eleições.