Foto: Christopher Black/OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, confirmou, nesta última terça-feira (6), a chegada de um acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para permitir técnicos da agência ajudem o Brasil a lidar com a pandemia de COVID-19. O encontro entre o chefe da Saúde e Tedros foi realizado no último sábado (3). Segundo o diretor da OMS, Queiroga afirmou que o momento que o Brasil passa está “realmente terrível”.

“Discutimos como a situação é séria no Brasil e ele (Queiroga) começou descrevendo a situação que é realmente terrível, e o que ele gostaria de fazer”, disse Tedros. “Concordamos no caminho a seguir”, explicou. Segundo o diretor, a OMS está comprometida em ajudar “de todas as maneiras possíveis”. Nos últimos meses o Brasil acabou se afastando da instituição.

Desde o início da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem adotando posicionamentos negacionistas. Entre eles, negar a gravidade do vírus, não comprar vacinas, não utilizar máscara e incentivar o uso de remédios sem eficácia comprovada. Ele também fez duras críticas a OMS. O ex-chanceler Ernesto Araújo também atuou para minar qualquer ação que pudesse dar maiores poderes para a OMS. Agora, com Queiroga no comando, o país volta a restabelecer novas alianças na Saúde.