Foto: Sandra Travassos/ALBA

Outro juiz escolhido para atuar na análise do caso envolvendo o deputado estadual Binho Galinha (PRD) se declarou suspeito para julgar o caso. A juíza Ivonete de Sousa Araújo, mais uma vez, apontou motivos íntimos para não assumir a ação.

A decisão, que foi protocolada na sexta-feira (24), também dá conhecimento à segunda substituta designada para julgar a ação. Essa é, pelo menos, a terceira alteração nos julgamentos da ação que envolve o deputado, que é considerado o principal alvo da Operação El Patron, que teve início em Feira de Santana.

A ação já bloqueou cerca de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados, além do sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, bem como a suspensão das atividades econômicas de seis empresas. O Ministério Público do Estado (MP-BA) cobra um total de R$ 700 milhões, somando os danos morais causados pela organização criminosa.

A juíza Elke Figueiredo Schuster Gordilho, que esteve à frente das decisões relacionadas ao caso do deputado, foi transferida da comarca de Feira de Santana para Salvador. A remoção foi autorizada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Em seguida, o juiz Wagner Ribeiro Rodrigues também declarou-se suspeito para julgar a ação.

A justificativa apresentada no documento foi fundamentada no “foro íntimo”. O magistrado está na Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Feira de Santana desde 2015. Política Livre