(Arisson Marinho/CORREIO)

Era natural haver uma interrogação sobre como zona de Perigo iria funcionar no Carnaval de Salvador. A aposta de Léo Santana para a festa de retorno às ruas após dois anos foge um pouco do que o cantor costuma produzir.

Uma arrochadeira, com ritmo mais cadenciado e que viralizou rapidamente nas redes sociais com a coreografia que certamente você já viu alguém reproduzindo por aí. Mas será que isso iria funcionar na rua? Pelo que vimos, sim.

Não que seja novidade uma arrochadeira ser a música do Carnaval. Márcio Victor já tinha feito isso. Para o desfile em seu arrastão pipoca, Léo e sua banda aumentaram um pouco a velocidade do hit e o público aprovou.

Integrante do Fã Clube Estilo LS, de Curitiba, a soteropolitana Jacy Chaves estava se acabando a coreografia em um das ruas adjacentes à Avenida Almirante Marquês de Leão quando Léo passou por lá cantando seu novo sucesso.

“Quem foi que disse que não pega? Oxente! Quando a música toca a gente só quer saber disso aqui ó”, anunciou enquanto dançava a coreografia viral.

Do lado do trio, a euforia era a mesma. Deu pra pular curtir o arrocha no Carnaval e a música ainda abriu caminhos para alguns incontáveis fretes secos pelo circuito. A pegação rolou daquele jeito.

Léo não ficou só na música atual. Ora, para aguentar mais de 6h de circuito é preciso variar o repertório. Zona de Perigo foi tocada diversas vezes, mas também deu pra relembrar músicas como Deboche, Santinha e canções do seu tempo de Parangolé, banda que projetou o GG na segunda metade da década retrasada e que hoje é comandada por Tony Salles. Correio da Bahia